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Beba água. É fundamental, mesmo quando não tem sede. Para perceber se está suficientemente hidratado atente na cor da sua urina: se for escura, é sinal de que não está a beber água suficiente. No caso dos idosos é preciso insistir que bebam mais água do que o normal, porque, à medida que a idade avança, o reflexo da sede vai diminuindo e é fácil um idoso desidratar-se sem sentir sede. Também é importante garantir que os animais de estimação têm sempre água disponível.

Evite bebidas açucaradas e bebidas alcoólicas. Não substituem a água, e aceleram a desidratação.

Proteja a pele. Com protetor solar pelo menos 30+, com roupa, chapéu e óculos de sol com proteção ultravioleta. Roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo. Uma pele queimada desidrata mais rapidamente e leva-nos a maior risco de desidratação.

Mantenha-se em locais frescos. Se possível, o ideal é evitar estar no exterior nas horas de maior calor, das 11h às 17h. Tente manter a casa fresca. Se tiver que sair de casa, opte por espaços com ar condicionado. Evite ir à praia entre as 11h e as 17h. Deixe os passeios e o exercício no exterior para as manhãs, bem cedo, ou final do dia. Nunca permaneça dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol.  Sempre que trabalhar ou tiver alguma atividade no exterior nas horas de maior calor, faça-o acompanhado, porque em situações de calor extremo poderá ficar confuso ou perder a consciência.

Mantenha a casa fresca. Feche janelas e persianas logo de manhã e volte a abri-las à noite, para deixar entrar uma brisa, mas só se fora estiver, de facto, mais fresco do que no interior. Investir em ventoinhas, que são aparelhos mais baratos e que consomem menos energia. Se utilizar o ar condicionado, a temperatura na ordem dos 24 ou 25ºC é mais do que suficiente, garantindo que o contraste climático é menor ao sair de casa.

Evite riscos desnecessários de incêndio. Não faça fogueiras ou queimadas, não utilize grelhadores ou máquinas florestais e não fume em zonas de floresta.

Preste atenção às pessoas mais vulneráveis. As pessoas mais velhas têm menor capacidade para suportar altas temperaturas. O coração está mais cansado, começa a trabalhar mais devido ao calor, porque pretende arrefecer o corpo, bombeia o sangue com mais força, tem taquicardia e isso contribui para um desequilíbrio do organismo. Quem tem problemas de coração sofre mais com as temperaturas elevadas. Há também certos medicamentos que podem contribuir para suportar pior as temperaturas altas, como os diuréticos, porque desidratam.

Em caso de necessidade, peça ajuda. Sinais de alerta de que alguém pode estar a ter problemas relacionados com o calor: tonturas, boca seca, não urina há muito tempo, cãibras, dor de cabeça ou mal-estar generalizado. Se tiver espasmos musculares dolorosos durante mais de uma hora, se estiver inconsciente ou com a pele quente e seca e com delírios ou convulsões, é necessário chamar uma ambulância de imediato (ligar para o 112).

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